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32 anos

'A gente vai sair dessa junto', diz médico sobrevivente de ataque em quiosque no Rio

O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, 32, único sobrevivente do ataque a tiros que matou três colegas em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, aparece em vídeo gravado em hospital e diz que está bem.

Daniel Sonnewend Proença aparece em vídeo gravado em hospital

O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, 32, único sobrevivente do ataque a tiros que matou três colegas em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, aparece em vídeo gravado em hospital e diz que está bem.

"Pessoal, to bem viu, tá tudo tranquilo, graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa junto. Valeu pela preocupação, obrigado", diz o médico em vídeo gravado no Hospital Samaritano Barra, para onde foi transferido na noite de quinta-feira (5).

O vídeo foi publicado no final da manhã desta sexta (6) no perfil da jornalista Lu Lacerda em uma rede social. A assessoria de imprensa do hospital foi procurada e afirmou que divulgará quando tiver atualização do estado de saúde de Proença.

Os quatro médicos estavam na cidade para participar da sexta edição do Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, que começou na quinta e vai até sábado (7). O evento acontece pela primeira vez no Brasil e reúne mais de 300 médicos do Brasil e de outros países.

O crime aconteceu por volta da 1h, em frente ao Windsor Hotel, área nobre do bairro. Toda a ação durou 27 segundos e foi registrada por câmeras de segurança.

No vídeo, os quatro médicos aparecem sentados em uma mesa do quiosque quando três homens, vestidos com roupas pretas, desceram de um carro branco parado do outro lado da via e começaram a atirar no grupo.

Após balearem os quatro ocupantes da mesa, os criminosos voltaram correndo para o veículo e foram embora sem roubar nada.

Foram mortos Marcos de Andrade Corsato, 62, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). Cada um deles foi alvejado por ao menos quatro tiros.

De acordo com o laudo inicial, a maior parte dos tiros atingiu o peito das vítimas -o que reforça, segundo policiais ouvidos pela Folha, a tese de que foi uma execução.

Uma das principais linhas de investigação é a de que o ortopedista Perseu Almeida tenha sido confundido com Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, 26, acusado de integrar a milícia de Rio das Pedras. Milicianos são criminosos que exploram o comércio local e cobram taxas de segurança ilegais, sob coação.

Além da fisionomia semelhante, Taillon mora em um apartamento localizado a 220 metros do quiosque Nana 2, onde ocorreu o crime, na orla da Barra da Tijuca. Ele conseguiu liberdade condicional no dia 26 de setembro.

No início da madrugada desta sexta, as polícias Civil e Militar encontraram quatro corpos que seriam dos suspeitos de terem assassinado os três médicos.

De acordo com investigadores, os cadáveres estavam em dois pontos distintos da zona oeste -na Gardênia Azul havia um corpo no porta-malas de um carro, já nas proximidades do centro de convenções Riocentro, e outros três estavam em outro veículo.

A polícia apura se o Comando Vermelho matou os suspeitos após terem conhecimento de que eles atiraram em inocentes e o caso ganhar repercussão nacional.

Fonte: TNH1

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