Investigado pela Polícia Federal por desvio de recursos públicos, o empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo“, tinha diferentes apelidos entre os aliados, segundo diálogos e conversas interceptadas pela PF.
De acordo com o relatório da PF sobre a operação que investiga o empresário, Marcos era chamado por Fabio Parente e Alex Parente, também investigados, por apelidos como “Irmão M”, “MM” e “líder”.
4 imagensSegundo a Polícia Federal, o Rei do Lixo se envolveu em tratativas para favorecer a “Alpha Pavimentações”, dos irmãos Parente, em licitações em diferentes municípios da Bahia e até em outros estados.
“Há indícios de que Marcos Moura esteve envolvido em tratativas escusas para favorecer a empresa Alpha na contratação realizada pelo município de Juazeiro/BA, com recursos vinculados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, no montante de R$ 14.507.575,00”, diz um trecho do relatório da PF, ao qual a coluna teve acesso.
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Como a coluna noticiou, Marcos Moura é acusado de ser um dos principais operadores do esquema. O empresário é dono da “MM Consultoria Construções e Serviços Ltda”, que tem contrato milionários com prefeituras da Bahia.
O “Rei do Lixo” é integrante do diretório nacional do União Brasil e amigo de diversas lideranças do partido, como o presidente e o vice, Antonio Rueda e ACM Neto, respectivamente.
Operação Overclean
Chamada de Overclean, a operação que investiga o empresário visa desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Além de Marcos Moura e Júnior Figueiredo, a operação investiga o vereador eleito Francisco Nascimento, primo do atual líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA).
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