Tralli foi repreendido pela Globo antes da saída de Bocardi: entenda

César Tralli é apontado como “dedo-duro” de Rodrigo Bocardi, causando a demissão do jornalista da TV Globo. Acontece que o motivo do desligamento do ex-apresentador do Bom Dia São Paulo do canal também já causou indisposição entre a emissora carioca e o marido de Ticiane Pinheiro.

Bocardi foi demitido da Globo no último dia 30, pois estaria trabalhando fazendo trabalhos para outros CNPJs além do da Globo, o que contraria regras da empresa dos Marinhos.

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Essa não seria a primeira vez que um jornalista da casa é repreendido por motivos semelhantes. Em 2017, o próprio Tralli também teria sido repreendido pelo canal por fazer permutas para o seu casamento com Ticiane Pinheiro.

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Demissão de Bocardi

• A TV Globo anunciou, na noite do último dia 30, que o jornalista Rodrigo Bocardi foi desligado da emissora.
• A empresa anunciou que o motivo da demissão foi o descumprimento de "normas éticas do jornalismo da Globo".
• O apresentador Rodrigo Bocardi entrou na TV Globo em 1999.
• Nos quase 26 anos na emissora, ele atuou como correspondente em Nova York e como repórter e apresentador de vários telejornais, como o Jornal Nacional.
• O último programa apresentado por ele foi o Bom Dia São Paulo, cargo que exercia deste 2013.
• Em 2023, Rodrigo Bocardi foi um dos apresentadores da transmissão do Carnaval de São Paulo.

Na época, o jornalista negou a prática e disse repudiar "com veemência insinuações maldosas ou ilações feitas por colunistas de TV de que teria havido troca de favores" no pagamento da luxuosa festa.

A confusão terminou com Ali Kamel, então diretor-geral de Jornalismo e Esportes da emissora, proibindo todos os jornalistas do canal de divulgar qualquer marca em suas redes sociais.

"Nossos princípios editoriais afirmam que a participação de jornalistas do Grupo Globo em plataformas da internet como blogs pessoais, redes sociais e sites colaborativos deve levar em conta que os jornalistas são em grande medida responsáveis pela imagem dos veículos para os quais trabalham e, por isso, devem evitar em suas atividades públicas tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que exercem a profissão com isenção e correção", disse comunicado da época.

Fonte: Metropoles