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18 mortos

Ataque a tiros no Maine é o 565º do ano nos EUA

O ataque a tiros que deixou ao menos 18 mortos ontem no estado do Maine foi o 565º só neste ano nos Estados Unidos, segundo levantamento da ONG Gun Violence Archive (arquivo da violência com armas de fogo, em tradução livre).

O ataque a tiros que deixou ao menos 18 mortos ontem no estado do Maine foi o 565º só neste ano nos Estados Unidos, segundo levantamento da ONG Gun Violence Archive (arquivo da violência com armas de fogo, em tradução livre).

Atirador matou 18 pessoas e feriu outras 13 ontem em Lewinston, cidade norte-americana com menos de 40 mil habitantes. O criminoso segue a solta, e as autoridades recomendaram que a população fique em casa e tranque as portas enquanto a busca continua.

Este foi o 565º crime do tipo em 2023 nos Estados Unidos, segundo levantamento da ONG Gun Violence Archive. A organização considera "tiroteio em massa" todos os incidentes em que ao menos quatro pessoas são atingidas por arma de fogo.

Massacre no Maine foi o mais fatal do ano. Em segundo lugar, fica o atentado que matou 11 chineses na região de Los Angeles em janeiro. O culpado confessou e se entregou à polícia. Em terceiro, um atirador matou oito pessoas em maio em um shopping no Texas, antes de ser morto por um policial. A lista completa está disponível no site da ONG.

Este é o tiroteio em massa nos EUA com mais mortos desde maio de 2022, quando um ex-aluno invadiu uma escola primária em Uvalde, no Texas, e matou 21 —duas professoras e 19 alunos que tinham entre 9 e 11 anos.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden pediu hoje por uma lei mais rígida de controle de armas. "Eu apelo aos congressistas republicanos para cumprirem seu dever de proteger a população norte-americana", disse ele em comunicado. "Trabalhem conosco para passar uma lei proibindo rifles de assalto e cartuchos de alta capacidade, para criar uma verificação de antecedentes nacional, para implementar uma política de armazenamento seguro de armas e acabar com a imunidade para fabricantes de armas".

"É o mínimo que devemos a todos os americanos que agora têm de viver com as cicatrizes -físicas e mentais- deste ataque mais recente", disse Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos são um dos poucos países desenvolvidos com venda de armas à população sem restrições. O porte de arma é um direito garantido pela Constituição do país.

Fonte: TNH1

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