Segundo o site G1, a mulher realizou uma mastectomia em outubro de 2010 e, em seguida, foi submetida a um exame que detectou, supostamente, metástases ósseas. A partir daí, ela começou a fazer quimioterapia, que se prolongou por anos.
Em 2014, o tratamento sofreu alterações devido aos efeitos colaterais, que eram muito fortes. Mais de seis anos depois de iniciar o tratamento para metástases ósseas, em 2017, a mulher começou a ser seguida por uma nova equipe de médicos que, suspeitando que havia um erro de diagnóstico, solicitou novos exames.
Os exames confirmaram que a mulher nunca teve quaisquer metástases. O primeiro diagnóstico, inclusive, já dizia isso mesmo: "Baixa probabilidade de acometimento ósseo secundário à doença de base".
Ao saber disso, a mulher levou o caso a tribunal. "Cada sessão de quimioterapia era um verdadeiro tormento, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais", argumentou a defesa da mulher.
O tribunal condenou a clínica a pagar a indenização por danos morais. A defesa da clínica ainda não se manifestou sobre a decisão.
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Fonte: noticiasaominuto