Surgindo em 18 de fevereiro, a AR3590 se tornou a maior do ciclo 25 em 22 de fevereiro, crescendo 25% em apenas dois dias. Na mesma data, a região emitiu a explosão solar mais poderosa desde 2017 (X8.2), além de outras explosões fortes (X1.8 e X1.7). Apesar de seu tamanho, a mancha não representou ameaça à Terra.
Em comparação com o Evento Carrington, a AR3590 atingiu 60% do tamanho da que causou a maior tempestade geomagnética já registrada em 1859. Felizmente, a explosão de 2023 não causou problemas como apagões de rádio, diferentemente do Evento Carrington.
Outro detalhe curioso é o alinhamento vertical das manchas solares nesta semana, em contraste com o padrão horizontal usual. Cientistas do clima espacial investigam a causa dessa anomalia, que pode indicar algo diferente no dínamo magnético do Sol.
Seja como for, a mancha AR3590 pode ser vista a olho nu, mas a proteção ocular é crucial para evitar danos permanentes à visão. Opções de proteção incluem óculos especiais para eclipses com certificado ISO 12312-2, vidro de máscara de soldador número 14 ou superior, e filtros solares Baader ou Thousand Oaks para instrumentos ópticos.
As próximas semanas e meses podem revelar mais sobre a dinâmica da atividade solar.
Uma semana de evolução da região ativa AR3590 na superfície solar. O campo magnético dessas regiões diminui o movimento convectivo, reduzindo a temperatura na superfície, fazendo surgir manchas escuras, em luz visível. [1/2] #AstroMiniBR pic.twitter.com/CJy0luYM5P
— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) February 26, 2024
Leia Também: Missão privada tem primeiras imagens em solo lunar divulgadas
AOMINUTO