Neste início de março, Arapiraca deu as boas-vindas a 15 novos médicos do programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade. Por meio de uma parceria entre a Prefeitura e as universidades de Medicina de Alagoas, estes profissionais serão direcionados às unidades de saúde do município para atender ao público e acompanhar especialistas que já fazem parte do quadro de médicos da secretaria.
Ao todo, a cidade conta com 21 médicos residentes trabalhando junto a seus preceptores nestas unidades, além de sua atuação nas unidades básicas de saúde os residentes irão estagiar com especialistas em áreas como: cardiologia, endocrinologia, dermatologia, pneumologia, psiquiatria, ginecologia, obstetrícia, hansenologia, tisiologia pequenas cirurgias e outras. É o maior programa de residência do estado e um dos maiores de todo o Nordeste.
Segundo o coordenador médico do município, Celso Marcos, a chegada de novos médicos aumenta a eficiência do serviço prestado. "Este acompanhamento aumenta o poder de resolutividade nas atuações dos médicos residentes, minimizando o número de encaminhamentos para os especialistas", explica.
O programa de residência em Medicina de Família e Comunidade tem como objetivo formar especialistas que prestem atenção aos cidadãos de uma maneira efetiva, resolutiva e humana, garantindo acesso aos usuários do SUS e focando no tratamento contínuo às famílias. Profissionais desta área estabelecem uma boa comunicação com os pacientes e focam na abordagem comunitária, tratando de bebês a idosos.
Além de trabalhar ao lado dos especialistas, os médicos residentes também terão períodos noturnos de estudo e discussão de casos.
Saúde é prioridade
Esse aprimoramento do trabalho de medicina em família e comunidade facilita o acesso ao SUS e é fundamental para o pleno desenvolvimento da Atenção Primária, que é um dos maiores compromissos do prefeito Luciano Barbosa com o arapiraquense, especialmente aqueles que dependem do serviço público.
"Meu objetivo é fazer com que a cidade de Arapiraca seja para todos e, principalmente, para as camadas mais vulneráveis e para as pessoas que mais precisam. Nossas unidades atendem todo mundo, mas a maioria das pessoas que entram por estas portas, só têm acesso à saúde pública, então eu quero que, quando essa pessoa entrar, a saúde pública seja igual ao médico mais caro do Brasil", defende.
Fonte: Arapiraca