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Maceioense Pitel abre álbum de fotos do processo de transição capilar: veja as fases

A jornada de aceitação e amor próprio nem sempre é fácil, especialmente quando se trata da relação com o próprio cabelo.


A jornada de aceitação e amor próprio nem sempre é fácil, especialmente quando se trata da relação com o próprio cabelo. Giovanna Pitel, participante do "BBB 24", abriu seu álbum de fotos com a CANAL EXTRA e compartilhou sua jornada de transição capilar, revelando os altos e baixos que enfrentou ao longo do caminho. A alagoana de 24 anos resolveu passar pelo processo já adulta, em 2019, quando deixou de usar os fios alisados que cultivava desde criança.

— Alisei os fios muito nova, com 9 ou 10 anos. Não tinha nenhuma memória de como eram. Cabelo cacheado era sinônimo de bagunça, sujeira. A sociedade leva as pessoas a acreditarem nisso. A minha mãe também via por essa perspectiva e, para ela, o certo para se fazer naquela época era usar alisante — relembra Pitel.

Foi durante a faculdade de Serviço Social que Pitel viu seus olhos abrirem sobre o tema.

— O cabelo mexe com a gente e ver que recebo elogios é maravilhoso. Vivi uma trajetória de não aceitar, de medo, insegurança e autoestima baixa. Fiz a transição capilar na faculdade. O Serviço Social abriu meus olhos. Parece que é só um cabelo, mas precisei me impor até para isso.


Ela passou 4 meses deixando o cabelo crescer, antes de fazer o BC (abreviação de big chop, nome dado ao estágio que marca o fim da transição capilar e o crescimento do cabelo totalmente natural pós-química).

— Pensei "Qual é a pior coisa que pode acontecer? Eu não gostar e alisar de novo"'. Passei quatro meses nessa transição capilar, usei tranças, só andava de coque. Depois desses quatro meses eu não aguentei e cortei tudo. Tem gente que demora dois, três anos para aceitar o cabelo cacheado, para ficar segura o suficiente para assumir seu próprio cabelo.

Desde que passou a usar o cabelo natural, cacheado, Pitel passou a ouvir comentários que a chateiam:

— Já ouvi “Você não vai arrumar esse cabelo?”, sendo que meu cabelo estava definido. Algo que escuto muito é para usar chapinha para entender o tamanho. Ou falam que meu cabelo é muito alto, grande, com muito volume...

A alagoana conta que se surpreendeu com a repercussão de sua touca de cetim, que virou até fantasia de carnaval:

— Foi uma marca registrada minha no programa e eu não imaginava que tivesse tido tanta repercussão. Hoje, acho que meu ponto forte é o cabelo. Eu o aceito, eu o entendo e acho que as pessoas perceberam o carinho que tenho com ele. Tudo fica lindo quando a gente se aceita, começa a cuidar mais do cabelo, a usar a touca...

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