Alguns maus hábitos são óbvios — tome como exemplo fumar, exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e ser sedentário. Entretanto, há certas práticas diárias que parecem inofensivas durante a juventude mas que, na velhice, quando somadas, podem oferecer um grande impacto na saúde.
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Abaixo, saiba quais hábitos podem vir a colocar a saúde em risco no futuro, segundo estudos científicos. Caso queira combatê-los, basta adotar um estilo de vida saudável.
1. Dormir pouco
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Baylor, nos EUA, dormir melhor na juventude ou quando adulto pode ajudar o cérebro na velhice. Com base em 50 anos de estudos sobre o sono, os investigadores descobriram que pessoas mais jovens e de meia-idade que dormem profundamente têm melhor memória e capacidade de aprendizagem não apenas no momento, mas também aos 70, 80 e 90 anos, períodos em que a mente apresenta declínios.
“É a diferença entre investir antecipadamente em vez de tentar compensar mais tarde”, destacou Michael K. Scullin, diretor do Laboratório de Neurociência e Cognição do Sono da Universidade de Baylor. O pesquisador acrescentou: “Encontramos estudos que mostraram que dormir bem na meia-idade previa um melhor funcionamento mental 28 anos depois”.
2. Não ficar de olho no colesterol
Embora seja, na maioria das vezes, uma preocupação de pessoas com sobrepeso ou obesidade, o colesterol alto pode apresentar níveis elevados em adultos saudáveis.
Quem tem 35 anos e dispõe de índices alarmantes tende a manifestar efeitos a longo prazo na saúde do coração, conforme demonstrou um estudo publicado pelo jornal acadêmico Circulation. Na pesquisa, os investigadores verificaram que cada década de colesterol alto aumenta em 39% a chance de ter doenças cardíacas.
"Isso mostra que o que estamos fazendo com nossos vasos sanguíneos aos 20, 30 e 40 anos está lançando as bases para doenças que se apresentarão mais tarde em nossas vidas”, frisou Ann Marie Navar-Boggan, autora do estudo e professora do Departamento de Medicina do UT Southwestern Medical Center, nos EUA. A cardiologista prosseguiu: “Se esperarmos até os 50 ou 60 anos para pensar na prevenção de doenças cardiovasculares, o rombo já está fora de questão."
A cardiologista revelou ser “extremamente preocupante os efeitos negativos do colesterol alto para a saúde em pessoas saudáveis”. Navar-Boggan sugeriu que os níveis sejam avaliados com frequência e independentemente da idade.
3. Deixar o estresse sair do controle
Um estudo da UC Berkeley, nos EUA, revelou que o cérebro das mulheres envelhece mais prematuramente em relação ao dos homens por conta do estresse. A reação do organismo a situações de perigo ou ameaça costuma piorar ou aumentar o risco de condições, como obesidade, diabetes, depressão, asma, problemas gastrointestinais e doenças cardíacas, além do Alzheimer. Até o DNA sofre com a condição.
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Fonte: Metropoles