A SpaceX, de Elon Musk, deve realizar em junho o quarto teste do Starship, o maior e mais poderoso foguete já construído na história. O veículo é projetado para levar humanos à Lua e a Marte. Em reposta à pergunta de um usuário, ele disse que o objetivo é que o veículo pelo menos vá mais longe do que o último teste, em março deste ano. Na ocasião, o Starship vez um voo "quase orbital" (não chega a dar uma volta na Terra, mas demonstra a capacidade de atingir a órbita). Os outros dois testes se deram no ano passado. No primeiro, em abril, houve falhas de múltiplos motores e o veículo explodiu pouco depois da decolagem. No segundo, em novembro, ele foi mais longe, atingiu o espaço, mas apresentou comportamento anômalo pouco antes do fim da queima dos propulsores e se autodestruiu. A empresa está numa corrida contra o tempo, se quiser cumprir o prazopara a primeira missão tripulada da Nasa à superfície da Lua neste século, neste momento marcada para o fim de 2026. 44 LANÇAMENTOS POR ANO - A empresa Musk também quer construir uma instalação na Flórida, nos Estados, que permitiria até 44 lançamentos do Starship por ano. "O conceito de operações da Starship-Super Heavy evoluiu do escopo original de avaliação ambiental em 2019", disse a FAA. "A SpaceX agora propõe construir infraestrutura de lançamento adicional não previamente contemplada." A empresa tem realizado testes em Boca Chica, no Texas, mas deseja atualizar suas instalações na Flórida para suportar um ritmo de lançamento mais rápido. SpaceX e a Nasa têm falado abertamente sobre mudar o local de lançamentos.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), no último sábado (11), Musk afirmou que o lançamento deve ocorrer dentro de três a cinco semanas.
Dois estágios formam o veículo: um propulsor, denominado Super Heavy, de 71 m, e a nave propriamente dita, chamada de Starship, de 50 m. Starship também é o nome do foguete como um todo.
Segundo a SpaceX, seu veículo poderá transportar até cem pessoas em viagens interplanetárias e ser utilizado tanto para envio de satélites quanto de telescópios. Outra possibilidade, diz a empresa, será a realização de voos dentro da Terra.
Na última sexta (10), a FAA (agência que regula aviação e lançamentos espaciais comerciais nos Estados Unidos), anunciou que preparará uma Declaração de Impacto Ambiental (EIS, na sigla em inglês) como parte do processo de revisão.
Fonte: TNH1