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Justiça Federal em SE determina que Iphan resgate última canoa de tolda, original da época do Brasil Colônia

Embarcação centenária afundou em 2022.


Foto: G1 - Globo
Embarcação centenária afundou em 2022. Justiça Federal em SE determina que Iphan faça resgate de embarcação histórica

A Justiça Federal em Sergipe determinou, nesta segunda-feira (10) que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem 90 dias para fazer o resgate da última canoa de tolda 'Luzitânia', embarcação histórica, original da época do Brasil Colônia.

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Em 2022, a embarcação, símbolo do Rio São Francisco, afundou em Pão de Açúcar, município de Alagoas. Na época, a canoa foi rebocada para a cidade de Traipu, onde ainda está atualmente. Agora, a Justiça decidiu que ela precisa ser levada para Penedo, onde deverá ser restaurada.

Alguns meses antes de afundar, a embarcação já havia sido colocada à venda, como uma estratégia para que pudesse ser restaurada, o que não foi feito.

Ainda em 2022, antes de afundar, a última canoa de tolda estava à venda.

Após contato, o Iphan afirmou que ainda vai se pronunciar por meio de nota.

Patrimônio Histórico Nacional

Há 20 anos, Luzitânia foi comprada de um pescador pela ONG Canoa de Tolda. Enquanto recebia doações, ela continuou sendo usada, mas ficou sem conservação e não estava adequada para navegar.

No período colonial, eram centenas de canoas de tolda navegando pelo Velho Chico. Ao longo dos anos, muitas afundaram, outras foram desmontadas. Restou apenas Luzitânia, que se tornou Patrimônio Histórico Nacional.

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