Mônica Martelli desembarca em Brasília, nesta quarta-feira (26/6), com a peça Minha Vida em Marte após cinco anos da última apresentação. No enredo, que inspirou o filme homônimo com Paulo Gustavo, a atriz e comediante traz Fernanda, casada há oito anos e em crise no casamento.
Na peça, a protagonista tenta encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas.
Veja o papo completo com Mônica Martelli:
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Em papo exclusivo com o Metrópoles, nesta quarta, Mônica refletiu sobre as mudanças que ela mesma enfrentou desde 2017, quando apresentou Minha Vida em Marte pela primeira vez, e garantiu a identificação do público com a história de Fernanda.
“Eu mudei, eu estou sempre me perguntando, tentando entender quem sou eu. Cada vez que eu faço a peça, eu me identifico com algum momento. [â¦] Quando a gente entra num projeto, casamento, família, você não quer desfazer tão fácil, você faz tudo para aquilo dar certo. A Fernanda sou eu, só que em tempos diferentes”, garantiu.
Mônica ainda afirmou: “Toda a minha vulnerabilidade, minhas falhas, meus tombos, minhas inseguranças, eu coloco para fora [na peça]. A identificação [do público com o enredo] vem da nossa vulnerabilidade. A gente tem medo de ficar sozinha, tem medo da solidão, medo de envelhecer, medo da menopausa. Minha Vida em Marte é isso.”
5 imagensA atriz ainda comemorou a lotação de salas de teatro após o período de pandemia da Covid-19, e garantiu que encontra no palco “a sua casa”.
“Você ver os teatros lotados, as pessoas indo ao teatro, é muito gratificante. A gente entende como é necessário o encontro. O teatro é um momento de celebração. Mesmo que o texto seja o mesmo, nunca é igual. Tudo que é ao vivo tem uma adrenalina, e tem uma sensação muito diferente”, finalizou.
Minha Vida em Marte
Nesta quarta-feira (26/6), às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Ingressos a partir de R$ 80. À venda on-line. Não recomendado para menores de 14 anos.
Metropoles