Médico que arrematou viagem com Virginia é condenado por estelionato

O cirurgião plástico Wilian Pires, que que arrematou, pela bagatela de R$ 735 mil, uma viagem com Virginia Fonseca e a sogra da influenciadora, Poliana Rocha, em 22 de junho de 2023, durante um leilão beneficente de Neymar, foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por associação criminosa e estelionado.

Por Líder FM Arapiraca em 29/06/2024 às 00:16:26

O cirurgião plástico Wilian Pires, que que arrematou, pela bagatela de R$ 735 mil, uma viagem com Virginia Fonseca e a sogra da influenciadora, Poliana Rocha, em 22 de junho de 2023, durante um leilão beneficente de Neymar, foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por associação criminosa e estelionado.

Segundo a decisão ao qual o Metrópoles teve acesso, Wilian foi sentenciado a dois anos de reclusão e 10 dias-multa, calculados à razão de um trigésimo do salário-mínimo vigente à época dos crimes. Ao médico, contudo, foi ofertada pena restritiva de direitos no lugar da pena restritiva de liberdade. Além disso, ele terá direito de recorrer em liberdade.

“O denunciado foi condenado pela prática de associação criminosa e estelionato. As penas de reclusão devem ser somadas na forma do artigo 69 do Código Penal. Assim, procedo à cumulação das penas, resultando a pena, definitivamente, em dois anos de reclusão e 10 dias-multa, calculados à razão de 1/30 do salário-mínimo vigente à época do fato”, disse o juiz responsável pelo caso.

5 imagensMédico ostenta vida de luxo nas redes sociaisEle também esteve no EgitoE passeou por outros países africanosWilian Pires estava entre alvos de mandado de busca cumprido pela PCDF1 de 5

Wilian Pires comemorou um dos aniversários em Fernando de Noronha (PE)

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Médico ostenta vida de luxo nas redes sociais

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Ele também esteve no Egito

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E passeou por outros países africanos

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Wilian Pires estava entre alvos de mandado de busca cumprido pela PCDF

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Investigado

Em 2020, Wilian Pires se tornou alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos no âmbito da Operação Navio Fantasma, desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da PCDF.

O médico, segundo as investigações, forjou o incêndio que destruiu um barco de luxo de 50 pés. A lancha foi incendiada em 11 de dezembro de 2019, por volta das 20h, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas (GO).

O cirurgião teria assinado o seguro do barco e se intitulou dono do bem. Em seguida, com ajuda de comparsas, simulou o incêndio para receber o dinheiro do seguro. Os valores chegariam a quase R$ 800 mil.

Os investigadores da DRF foram ao apartamento do médico, na 403 Norte, em Brasília, mas não o encontraram. À época, ele estaria em Goiânia, onde atendia pacientes interessados em passar por procedimentos estéticos.

Nas redes sociais, Wilian Pires se apresentava como especialista em lipoaspiração de alta definição e fazia questão de ostentar a rotina de luxo, com muitas viagens ao exterior.

Indiciamento

A Operação Navio Fantasma desarticulou uma quadrilha especializada em forjar acidentes automobilísticos e receber altos valores pagos pelas seguradoras. O médico acabou indiciado por estelionato e associação criminosa.

Os investigados agiram nos dois anos anteriores à operação, segundo as diligências da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), e forjaram dezenas de acidentes com carros de luxo, como BMW, Porsche, entre outros. Ao todo, o grupo destruiu 10 veículos.

8 imagensBMW sofreu perda totalBandidos forjavam acidentes de carroQuadrilha teria faturado cerca de R$ 2 milhões com golpes nas seguradorasLancha foi usada pelos criminosos para receber dinheiro do seguroEmbarcação foi incendiada em Corumbá (GO)1 de 8

Criminosos incendiaram lancha avaliada em R$ 750 mil

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BMW sofreu perda total

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Bandidos forjavam acidentes de carro

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Quadrilha teria faturado cerca de R$ 2 milhões com golpes nas seguradoras

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Lancha foi usada pelos criminosos para receber dinheiro do seguro

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Embarcação foi incendiada em Corumbá (GO)

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À época do caso, lancha passou por perícia

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Carro usado por criminosos

PCDF/Divulgação

As apurações da DRF revelaram que os acidentes forjados ocorreram no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), em Brasília, e na DF-140, próximo ao Complexo Penitenciário da Papuda, sempre durante a madrugada. Em todos, houve choque proposital da coluna central dos veículos, dano estrutural que leva, necessariamente, à perda total.

Fonte: Metropoles

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