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Benjamin Netanyahu

Netanyahu convoca reunião sobre cessar-fogo entre Israel e Hamas

Israel confirmou ter recebido do grupo extremista Hamas o último esboço do acordo de trégua com reféns e o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, vai se reunir com o gabinete nesta quinta-feira (4/7) para avaliar o documento.

Israel confirmou ter recebido do grupo extremista Hamas o último esboço do acordo de trégua com reféns e o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, vai se reunir com o gabinete nesta quinta-feira (4/7) para avaliar o documento.

O Mossad, agência de inteligência israelense, afirmou que os mediadores, Egito, Turquia e Catar, enviaram “as observações do Hamas sobre as linhas gerais do acordo de reféns”. “Israel está avaliando os comentários e transmitirá sua resposta aos mediadores”, acrescentou o comunicado.

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O Hamas afirmou, na quarta-feira, ter apresentado novas ideias aos mediadores sobre como chegar a um cessar-fogo e a um acordo de troca de reféns.

Com o desenvolvimento da guerra e a morte de civis na Faixa de Gaza, a pressão internacional por um cessar-fogo entre Israel e o Hamas vem crescendo. Apesar disso, todas as tentativas até agora não inócuas.

Netanyahu tem negado acordos

A última esperança havia sido um acordo mediado pelos Estados Unidos. O presidente norte-americano Joe Biden, inclusive, veio a público para falar que faltava pouco para uma trégua.

Entretanto, problemas de interpretação, que dividem a cessação das hostilidades e a troca de cativos em três fases, fizeram com que as negociações fossem paralisadas. E o próprio Netanyahu afirmou que as declarações de Biden não condiziam com as definições israelenses e que havia “lacunas”.

Enquanto isso, o primeiro-ministro insiste que a guerra, iniciada em 7 de outubro do ano passado, só vai acabar com o fim do grupo extremista.

O ataque do Hamas a Israel deixou pelo menos 1.139 pessoas, a maioria civis, e fez 251 prisioneiros. Mais de 100 ainda se encontram em poder dos terroristas. Já o governo de Gaza afirma que israelenses mataram 37.952 civis, a maioria crianças, e feriram mais 87.266 pessoas.

Fonte: Metropoles

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