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Mãe de filha caçula de João Gilberto pede que Justiça reconheça união estável

A empresária Claudia Faissal pediu à Justiça o reconhecimento de união estável com João Gilberto, morto em 2019, aos 88 anos.

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A empresária Claudia Faissal pediu à Justiça o reconhecimento de união estável com João Gilberto, morto em 2019, aos 88 anos. Faissal é mãe de Luísa, filha caçula do cantor. A ação corre na 18ª Vara de Família do Rio requerendo o reconhecimento da união entre 2006 e 2017.

O caso foi revelado pela revista Veja. No final da vida, João Gilberto morava com a moçambicana Maria do Céu Harris, que afirma que conviveu em união estável com o artista por 35 anos, entre 1984 e 2019. Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Brasil não admite a existência de duas uniões estáveis ao mesmo tempo, o que impede o reconhecimento de direitos de amantes em discussões judiciais.

"Tomei a decisão de requerer a união estável para trazer a verdade dos fatos e não permitir que ninguém apague nossa história. Tive uma relação pública e contínua com o João, da qual nasceu nossa filha", disse Claudia Faissol à Veja. Além da caçula, o cantor e compositor era pai de João Marcelo, fruto do casamento com Astrud Gilberto, e Bebel Gilberto, filha de Miúcha.

Desde que o pai morreu, os três filhos brigavam entre si e também com Maria do Céu. Em junho de 2022, a moçambicana obteve uma decisão liminar favorável na 18ª Vara de Família que reconhecia o relacionamento estável. A Justiça também determinou a reserva de 50% da herança até que o mérito da ação fosse julgado. Os filhos João Marcelo e Luísa entraram com recursos para contestar a decisão.

Nenhum dos três reconhecia a união do pai com Maria do Céu. Em setembro do ano passado, porém, Bebel Gilberto fez um acordo na Justiça reconhecendo a "ininterrupta união estável entre seu falecido pai" e a moçambicana Maria do Céu. O pai da bossa nova não deixou móveis em seu nome, embora uma ou outra peça tenha seu valor históricofinanceiro, como violões dedilhados pelo baiano.

Mas há os direitos autorais que João recebia periodicamente, estimados entre R$ 12 mil e R$ 30 mil ao mês, fora uma indenização milionária que a EMI deve ao artista, ainda alvo de impasse judicial. Este é, aliás, o único ponto que une os herdeiros –todos concordam que o pai foi lesado pela gravadora. Uma ação de despejo, em 2018, levou João a sair de seu apartamento na rua Carlos Góis, no Leblon.

O episódio fez o sinal amarelo acender entre amigos, que fizeram vaquinha para pagar alugueis e condomínios e reformar o lar de João na zona sul carioca, onde nem a água funcionava direito. Nisso, o casal Caetano Veloso e Paula Lavigne cedeu um imóvel para o músico morar na Gávea, e outro em Ipanema para Maria do Céu. João voltou para a rua Carlos Góis em novembro de 2018 –dívidas de R$ 270 mil, referentes ao imóvel, foram acertadas em fevereiro de 2019.

Fonte: TNH1

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