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Coqueluche: em seis meses, DF registra o dobro de casos de 2023

Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal registrou o dobro de casos de coqueluche do total notificado em todo o ano passado.

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Foto: Notícias R7

Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal registrou o dobro de casos de coqueluche do total notificado em todo o ano passado. A coqueluche é uma infecção respiratória e, segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), a falta de vacinação é um dos principais fatores de risco para a manifestação da doença em crianças e adultos.

Em 2023, dos 35 casos notificados, quatro foram confirmados. Já em 2024, até 29 de junho, havia 34 notificações, sendo oito confirmados, sete descartados e 19 ainda em investigação.

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Os sintomas da coqueluche consistem em crises “incontroláveis” de tosse seca seguida por um “guincho inspiratório” — som produzido pelo estreitamento da glote que pode indicar dificuldade respiratória.

Ainda de acordo com a SES-DF, a doença manifesta três fases, sendo a primeira a catarral, com sintomas leves que podem ser confundidos com uma gripe. O paciente apresenta coriza, febre, mal-estar e tosse seca e, em seguida, há tosse seca contínua.

Na segunda fase, as crises de tosse são mais frequentes e o guincho aparece. Geralmente, são seguidos de vômitos, dificuldade de respirar e extremidades arroxeadas. Na terceira fase, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum.

O exame para detecção da bactéria causadora da coqueluche é realizado em laboratório e disponibilizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal.

Transmissão da coqueluche

A coqueluche é transmitida, principalmente, durante a fase catarral e em lugares com aglomeração de pessoas. Para se infectar é necessário ter contato direto com uma pessoa doente, por gotículas de saliva. Há também a possibilidade de transmissão por objetos contaminados.

O paciente pode transmitir a bactéria a partir do 5º dia após a exposição e até a 3ª semana após o início das tosses.

Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.

O tratamento é feito por meio do uso de antibiótico. Quem apresentar sintomas deve procurar uma unidade de saúde assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.

Cobertura vacinal

A rede pública de saúde disponibiliza dois tipos de vacinas contra a coqueluche. A pentavalente, aplicada em crianças de 2 meses de idade até 4 anos e com dois reforços aplicados aos 15 meses e aos quatro anos de idade; e a vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular), que é administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana, com o objetivo de garantir a proteção dos bebês com a transferência dos anticorpos da mãe para o feto pela placenta.

Atualmente, a cobertura vacinal desses imunizantes no DF é considerada satisfatória. Mais de 85,5% do público-alvo da vacina pentavalente recebeu a dose inicial.

Em relação à vacina dTpa, 82,36% do público-alvo foi vacinado no DF.

Veja os locais de vacinação do DF aqui.

 

Fonte: Metropoles

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