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G1 Alagoas

Ana Sofia, renomada atriz, diretora e dramaturga de Alagoas morre aos 57 anos

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Integrante do Grupo Cena Livre, Ana Sofia Araújo de Oliveira deixou legado inestimável no Teatro de Alagoas. Atriz, diretora e dramaturga alagoana Ana Sofia Araújo de Oliveira fazia parte do Grupo Cena Livre

Grupo Cena Livre

Ana Sofia Araújo de Oliveira, renomada atriz, diretora e dramaturga alagoana do Grupo Cena Livre, morreu na madrugada deste sábado (13), deixando uma contribuição inestimável para o teatro de Alagoas. A causa da morte não foi divulgada.

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O velório e enterro ocorrerão no Memorial Parque das Flores, no Benedito Bentes I, Capela 4, em Maceió. Familiares, amigos e admiradores poderão prestar suas últimas homenagens no domingo (14), às 10h.

Esposa do diretor e autor Mauro Braga, criador do Grupo Cena Livre, Ana Sofia deixou dois filhos, Leon Marvin e Caio Roberto.

Com uma carreira marcada por peças icônicas e atuações memoráveis, Ana Sofia dedicou sua vida à paixão pelas artes cênicas, cativando públicos e inspirando gerações.

A artista se destacou por sua versatilidade e talento incomparável. Como dramaturga, assinou obras marcantes como "O Mistério da Fonte Milagrosa", "O Último Mutum-de-Alagoas" e "O Meu Saci Pererê".

Em sua trajetória como atriz, ela encantou o público com atuações memoráveis em peças como "Hello Boy", "Igreja Verde", "Mirandolina" e "Ararinha o Anjo Azul". Seu talento também brilhou por trás das cortinas, dirigindo espetáculos como "A Lição", "Zelodaro Come Pano" e "Um Inimigo do Povo".

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, lamentou a morte de Ana Sofia.

"Ela foi uma artista singular, cuja obra e vida dedicadas ao teatro alagoano jamais serão esquecidas. Seu legado permanecerá vivo em cada palco, em cada coração que tocou. A cultura alagoana perde uma de suas maiores estrelas, mas o brilho de Ana Sofia continuará iluminando nossos palcos e nossas memórias. Que sua alma descanse em paz", disse a gestora.

O ator Chico de Assis também falou com tristeza sobre a morte da artista.

"Falar de Ana Sofia é falar de uma parte da história do teatro alagoano. Ana Sofia de Oliveira era uma atriz maravilhosa, diretora de teatro, autora teatral, cenógrafa e figurinista. Ela ministrava oficinas de teatro e vivia e sobrevivia intensamente dessa arte, era algo visceral. Desde a década de 90, trabalhamos juntos em várias montagens, como 'Igreja Verde', 'Mirandolina' e 'O Diário de Anne Frank'. Tenho um carinho imenso e respeito pela pessoa e pela artista que foi a Sofia. Sua perda empobrece o teatro alagoano, e precisamos cuidar dos nossos artistas, pois eles são os que fazem a história local. Ana Sofia deixa um legado frutífero para o teatro alagoano, e sua missão, embora muitas vezes dolorosa, foi maravilhosa", ressaltou.

Ele também enfatizou o papel fundamental da artista no Grupo de Teatro Cena Livre.

"Ela tinha uma paixão imensa pelo Cena Livre, que construiu junto com seu esposo, Mauro Braga, e seus dois filhos, Caio e Léo, também artistas que a acompanharam nessa trajetória artístico-cultural. Ela era a alma desse grupo, que está ativo desde 1981", destacou.

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Fonte: G1 Alagoas

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