São Paulo – Depois de romper com uma produtora de eventos pelo uso da linguagem neutra no Hino Nacional em um ato de campanha no sábado (24/8), o candidato à Prefeitura da capital, Guilherme Boulos (PSol), declarou que, caso seja eleito, não transformará a discussão sobre linguagem neutra em uma de suas pautas.
11 imagensLeandro Paiva/Divulgação BoulosLeandro Paiva/Divulgação BoulosLeandro Paiva/Divulgação BoulosLeandro Paiva/Divulgação BoulosRicardo StuckertLeandro Paiva/Divulgação BoulosLeandro Paiva/Divulgação BoulosReproduçãoLeandro Paiva/@leandropaivacLeandro Paiva/Divulgação BoulosLeandro Paiva/Divulgação Boulos“Assim que soubemos tomamos uma decisão de retirar o vídeo e soltar uma nota da minha campanha. Rompemos com a produtora”, disse ele em sabatina da GloboNews na noite desta quarta-feira (28/8). “Não será uma pauta [em uma eventual gestão na prefeitura]”, acrescentou.
Mais cedo, em agenda de campanha, Boulos disse que o ato em si foi um “absurdo”.
“Não foi, logicamente, uma decisão da minha campanha aquele absurdo que foi feito com o hino nacional. Aquilo foi uma produtora, uma empresa produtora contratada da nossa campanha, que por sua vez contratou uma cantora e que teve aquele episódio. A nossa campanha se pronunciou de maneira clara e essa empresa produtora não vai mais trabalhar nos próximos eventos da campanha”, declarou.
Durante a sabatina, Boulos declarou que Marçal utilizou o processo de um homônimo para acusá-lo de usar drogas “não por ingenuidade, por desconhecimento, mas acredito que por má-fé”.
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Boulos também admitiu que terá de fazer concessões a outros partidos políticos caso seja eleito prefeito. “Vai ser muito difícil que eu faça 28 vereadores [metade dos 55 parlamentares] na minha base na Câmara Municipal, mas se eu chegar a 24, que é o mais próximo que meu campo politico já chegou, fica mais fácil para negociar”, afirmou.
Fonte: Metropoles