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Bilionário, cineasta na briga por Oscar estreia em doações eleitorais

Recém-selecionado para representar o Brasil na busca por uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional com o seu "Ainda estou aqui", o cineasta Walter Salles, diretor também de "Central do Brasil", estreou no final de setembro entre os doadores de campanhas eleitorais nas eleições municipais.

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Foto: Metrópoles

Recém-selecionado para representar o Brasil na busca por uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional com o seu "Ainda estou aqui", o cineasta Walter Salles, diretor também de "Central do Brasil", estreou no final de setembro entre os doadores de campanhas eleitorais nas eleições municipais.

Um dos herdeiros do Unibanco, incorporado pelo Itaú em 2008, e com uma fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões, o cineasta distribuiu R$ 420 mil entre sete candidaturas. As doações foram todas feitas no mesmo dia, 20 de setembro.

Em busca de uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Tatiana Roque (PSB) levou R$ 100 mil de Walter Salles, maior doação dele até agora. Em seguida vêm os R$ 70 mil destinados por ele a Elaine do Quilombo Periférico (PT), candidata à reeleição como vereadora em São Paulo em um mandato coletivo.

O diretor de cinema também doou R$ 50 mil a outros cinco candidatos a vereador: Tainá de Paula (PT), do Rio de Janeiro; Marina Bragante e Pedro da IA, ambos da Rede, de São Paulo; Aava Santiago (PSDB), de Goiânia; e Vanda Witoto (Rede), de Manaus.

Com os seus R$ 420 mil doados nas eleições, Walter Salles superou seu irmão, João Moreira Salles, no ranking de financiadores eleitorais em 2024. Como mostrou a coluna, João doou R$ 300 mil.

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Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, "Ainda estou aqui" é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família.

O relato se passa no Rio de Janeiro no início dos anos 70, quando o país enfrentava o endurecimento da ditadura militar. O drama conta a história de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos, que luta para descobrir o paradeiro de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, pai do escritor, assassinado pela ditadura militar.

Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza deste ano, o longa-metragem dirigido por Walter Salles foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional.

Salles já disputou o Oscar com "Central do Brasil", em 1999.

 

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Fonte: Metropoles

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