O tenente-coronel Mauro Cid deixou a prisão neste sábado (9). O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes liberou o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e homologou o acordo de delação premiada dele. Cid estava preso desde maio num batalhão da Polícia do Exército em Brasília.
O gabinete do ministro soltou uma nota oficial afirmando que foi constatada a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios e dos resultados da colaboração. O acordo foi firmado entre Mauro Cid e a Polícia Federal no inquérito das milícias digitais antidemocráticas.
A investigação apura a existência de uma organização criminosa, de forte atuação digital, para atentar contra a democracia e o Estado de Direito no país.
Na decisão que deu liberdade ao militar, Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares — como o uso de tornozeleira eletrônica; a proibição de sair do país e de usar as redes sociais; e o cancelamento de passaportes e de autorizações para posse de arma de fogo. Mauro Cid também está proibido de falar com outros investigados, com exceção da esposa, da filha e do pai.
O ministro ainda determinou o afastamento de Mauro Cid do cargo de oficial do Exército.
Fonte: Agencia Brasil