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Atropelamento

Atropelada diz que não teve "nenhum amparo" de jogadora do Corinthians

São Paulo — A técnica de enfermagem Cibelle Jevene, de 40 anos, que foi atropelada durante acidente causado pela jogadora do Corinthians Jaqueline Ribeiro, de 24 anos, no último sábado (16/11), na região do Tatuapé, alegou ao Metrópoles que, até agora, não foi procurada pela atacante ou a defesa.


Foto: Metrópoles

São Paulo — A técnica de enfermagem Cibelle Jevene, de 40 anos, que foi atropelada durante acidente causado pela jogadora do Corinthians Jaqueline Ribeiro, de 24 anos, no último sábado (16/11), na região do Tatuapé, alegou ao Metrópoles que, até agora, não foi procurada pela atacante ou a defesa. "A gente não está tendo amparo nenhum", afirmou.

Em imagens de uma câmera de segurança que flagrou a colisão (veja abaixo), é possível ver que Jaqueline, após atingir Cibelle, que estava a pé, vai embora sem prestar socorro. A vítima disse que a jogadora foi sarcástica e deu risada em tom de deboche ao provocar o acidente de trânsito.

Veja:

Com a perna engessada, hematomas pelo corpo e dor devido à pancada, a técnica de enfermagem está afastada com 30 dias de atestado médico, a princípio. Além do âmbito profissional, ela ressaltou que a vida pessoal também foi afetada.

Cibelle e o marido são donos de um terreiro de Umbanda, onde ela trabalha como mãe de santo. Com o fim do ano, eles estavam preparando compromissos e festas, que ela não vai poder participar devido à dificuldade de se mover.

"O dano psicológico não foi só do acidente, é tudo que eu vou ter que deixar de fazer por estar nessa situação", falou Cibelle.

O esposo da vítima, que é motorista de aplicativo, está sem trabalhar desde o dia do acidente. "Eu estou dependendo dele para tudo porque eu não posso por o pé no chão. Ele [o marido] tem que me ajudar a tomar banho, ir ao banheiro, fazer as coisas da casa, fazer comida, ir ao mercado, cuidar da casa… É muito complicado", desabafou.

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A técnica de enfermagem revelou que também não está conseguindo dormir e que, quando dorme, tem pesadelos. “Como uma pessoa consegue fazer isso e colocar a cabeça no travesseiro sem se importar com o próximo?”, questionou. “A vida dela está normal, eu poderia estar morta agora e ela não estaria nem se importando com o que ela causou.”

O Metrópoles tentou contato com Jaqueline Ribeiro, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

A Secretaria da Segurança Pública diz, em nota, "que foi requisitado exame pericial ao IML que constatou negativo para ingestão de bebida alcoólica". O caso foi registrado no 30º Distrito Policial (Tatuapé) como lesão corporal culposa na direção do veículo e fuga do local de acidente.

Metropoles

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