Meg é uma cadela sem raça definida (SRD) que fugiu da casa onde mora, no Novo Gama (GO), Entorno do DF, há cerca de três meses. Após percorrer quase 6km, o animal encontrou abrigo no 26° Batalhão de Polícia Militar, em Santa Maria.
Até então, a cachorrinha era cuidada pela equipe de militares do local, que não tinha conhecimento da família que estava em busca dela desde agosto.
“Durante esses três meses, a gente pegava o carro quase todos os dias para procurá-la e nunca a encontrávamos. Já perdido a esperança. Quando foi nessa segunda-feira, a minha irmã pediu para uma clínica veterinária postar um panfleto sobre a Meg. O pessoal da Polícia Militar viu o cartaz dela e entrou em contato conosco”, conta a tutora, Sulamita Alves Evangelho.
O reencontro entre Meg e a família aconteceu na noite de segunda-feira (25/11). Assim que avistou o carro dos tutores, a cadela logo entrou no veículo.
Assista ao reencontro:
“Quando a gente chegou no batalhão foi só alegria. Ficamos sem acreditar que era ela mesmo. Os policiais cuidaram muito bem dela durante esses meses. Foi muito emocionante. Ela já reconheceu o carro de cara. Quando abrimos a porta, ela entrou balançado o rabinho, pronta para ir embora”, relembra.
“Recentemente, minha mãe foi diagnosticada como alzheimer e, para ela, estava sendo ainda mais difícil lidar com o sumiço da cadela. Ela já estava depressiva. Estamos muito emocionados”, comenta.
De acordo com a mulher, os parentes jamais imaginaram que Meg teria ido tão longe. Essa foi a primeira fuga dela. “Ela só andava na rua para brincar, mas sempre voltava. Por isso ficamos tão tristes com o sumiço dela”, explica.
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O soldado Lucas Galdino explica que muitos cães aparecem no 26º Batalhão da Polícia Militar. Segundo ele, uma equipe de policiais voluntários cuida desses animais.
“Atualmente, a gente tem dois cães que estão permanentes aqui, e tinha a Meg que apareceu há alguns meses. A gente pensou que ela estava em situação de rua, e aí acolhemos, demos ração, água, medicamentos. Até planejamos fazer a castração. Foi uma surpresa para todos que, na verdade, se tratava de uma cadela perdida”, conta o policial.
Os militares reúnem recursos próprios para manter os cães com dignidade no local. “É importante ressaltar que o batalhão não recebe cães resgatados. A gente não tem essa estrutura aqui, infelizmente. Tentamos fazer o melhor quando aparecem esses cães eventualmente, porque o batalhão é o local mais seguro, né? Então eles naturalmente acabam aparecendo e aí a gente recebe”, detalha.
Meg já está na família de Sulamita há cerca de 10 anos, quando foi resgatada após ser abandonada próxima à residência da pedagoga. “Agora é só alegria”, diz a tutora.
Fonte: Metropoles