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Médica da Marinha é baleada na cabeça dentro de hospital durante operação no RJ

Uma médica da Marinha do Brasil foi atingida, na manhã desta terça-feira (10), por um tiro na cabeça enquanto estava dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Complexo do Lins, na zona norte do Rio.


Uma médica da Marinha do Brasil foi atingida, na manhã desta terça-feira (10), por um tiro na cabeça enquanto estava dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Complexo do Lins, na zona norte do Rio. A informação foi confirmada pela própria Marinha e pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

A vítima é a capitão-de-mar-e-guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, que está na Marinha desde 1995. Veja quem é ela.

Segundo a Marinha, a militar estava em serviço quando foi atingida. No momento, ocorria uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Lins.

A médica está sendo submetida a um procedimento cirúrgico e seu estado de saúde é considerado grave.

A instituição lamentou profundamente o ocorrido e se solidarizou com os familiares e amigos da militar, assegurando que está prestando todo o apoio necessário para garantir sua recuperação.

A PM informou que a UPP Lins realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando foi atacada por criminosos na Comunidade do Gambá. Após o confronto, a polícia recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias. O policiamento foi reforçado na região.

As circunstâncias exatas do ocorrido ainda estão sendo investigadas pelas autoridades. A Polícia Militar e a Marinha estão trabalhando em conjunto para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelos disparos.

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) afirmou que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração.

Em nota, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) expressou consternação pelo episódio e cobrou uma investigação rigorosa. "Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco", diz trecho da nota.

TNH1

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