O governo Lula, por meio do Ministério da Justiça, prepara um contra-ataque ao “pacotão da segurança” aprovado pelos deputados federais nesta semana sob o patrocínio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O pacote, como noticiou o Metrópoles, foi aprovado na quinta-feira (12/12) e é composto por projetos sobre castração química para pedófilos, anistia a portadores de armas ilegais e internações compulsórias.
4 imagensIgo Estrela/Metrópoles @igoestrelaMario Agra / Câmara dos DeputadosReprodução/ YoutubeEvandro Macedo/LIDEA estratégia do Ministério da Justiça é tentar agora barrar os projetos no Senado, onde as propostas ainda precisam ser analisadas antes de seguir para a sanção presidencial.
À coluna, o secretário para Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, disse que vai procurar senadores no começo de 2025 para tentar barrar projetos que “prejudicam a segurança pública”.
Além de conversar com os senadores, o governo pedirá a parlamentares aliados que convoquem audiências públicas no Senado para discutir os temas dos projetos, convidando representantes de outros ministros do governo.
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“A gente viu poucas demandas da sociedade naqueles projetos. Não vimos nada sobre as câmeras corporais, por exemplo. Nossa avaliação é que acaba prejudicando a segurança. O governo se opôs a vários pontos do projetos, conseguiu mudanças, mas não conseguimos para tirar a questão da a anistia a quem tem arma irregular”, avaliou o secretário do Ministério da Justiça
Aprovações “a toque de caixa”
Integrantes do governo Lula dizem terem sido “pegos de surpresa” com a votação e aprovação das propostas do pacote de segurança, apresentadas, em sua maioria, por deputados da oposição.
A avaliação dos auxiliares do presidente da República é de que os parlamentares da oposição aproveitaram a preocupação do governo com a análise do pacote de corte gastos para aprovar as medidas.
Fonte: Metropoles