
A Azul registrou um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (24/2) pela companhia aérea.
O que aconteceu
- No acumulado de 2024, a Azul teve um prejuízo de R$ 8,2 bilhões.
- Os resultados foram piores do que os obtidos pela empresa no ano anterior. No quarto trimestre de 2023, a Azul registrou lucro de R$ 403 milhões.
- Já no acumulado de 2023, houve prejuízo de R$ 700 milhões.
- Em termos ajustados, desconsiderando efeitos não recorrentes, no entanto, a Azul reportou lucro líquido de R$ 62,4 milhões no último trimestre do ano passado, revertendo um prejuízo de R$ 270,6 milhões registrado no mesmo período de 2023.
- No acumulado de 2024, em termos ajustados, as perdas atingiram R$ 1 bilhão, ante R$ 2,4 bilhões negativos do ano anterior.
- Segundo a Azul, entre os fatores que explicam o resultado de 2024, está a forte desvalorização do real, que prejudica o balanço das companhias aéreas.
Outros dados
A Azul informou que transportou 8,1 milhões de passageiros no quarto trimestre, o que correspondeu a um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023.
No acumulado de 2024, foram transportados 30,8 milhões de passageiros, uma alta anual de 5,4%.
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A receita líquida total entre outubro e dezembro do ano passado foi de R$ 5,54 bilhões, um aumento de 10% na comparação anual e recorde histórico da Azul.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado da companhia ficou em R$ 1,9 bilhão, também um recorde histórico, com alta anual de 33%.
"Ao alcançar esses resultados, fortalecemos nosso balanço patrimonial e agora podemos voltar nossa atenção para a execução de nosso plano de expansão de margem e para a geração de fluxo de caixa livre positivo, à medida que continuamos a adicionar aeronaves maiores e de última geração à nossa frota", afirmou o CEO da Azul, John Rodgerson, por meio de nota.
Fonte: Metropoles