Os óbitos ocorreram em diversos municípios, incluindo Bariri (2), Bauru (1), Bebedouro (1), Campinas (1), São Paulo (2), Franca (1), Marília (3), Mauá (1), Guarulhos (1), Pederneiras (2), Restinga (1), Ribeirão Preto (2), Suzano (1), São José dos Campos (1), Parisi (1), Pindamonhangaba (2), Taubaté (2), Tremembé (1) e Votuporanga (1).
Foram registrados também 127.978 casos da doença e 205.106 registros prováveis. Os casos com sinal de alarme somam 1.721 -são situações em que, mesmo após o fim da febre, os pacientes continuam a apresentar dor abdominal, vômito ou sangramento de mucosas.
Com o objetivo de reforçar ações preventivas e de educação sobre a dengue em todo o estado, a gestão Tarcísio (Republicanos) realizou nesta sexta, o Dia D de combate a dengue, que contou com ações em escolas, e trabalho de varredura de criadouros em residências com o apoio do Defesa Civil e do Exército.
Na ocasião, a secretária estadual de saúde em exercício de São Paulo, Priscilla Perdicaris, afirmou que o atual cenário epidemiológico da dengue no estado ainda não justifica um decreto de situação de emergência.
De acordo com o painel de monitoramento do governo, o Brasil já contabiliza 1.038.475 casos prováveis de dengue e 258 mortes confirmadas pela doença só neste ano.
Com coeficiente de incidência de 511,4, o país atinge o status de epidemia, conforme os critérios estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que considera epidêmica uma incidência acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde também promoverá uma mobilização nacional no sábado (2) para intensificar o combate ao mosquito da dengue, já que 75% dos focos estão dentro de residências. Com mais de 1 milhão de casos e 214 mortes confirmadas em 2024, a situação é considerada epidêmica pela OMS. Especialistas consultados pela Folha destacam a importância do engajamento da população, embora a eficácia das mobilizações pontuais seja limitada.
Fonte: noticiasaominuto