A Controladoria-Geral da União (CGU) proibiu quatro empresas do grupo dinamarquês Maersk de ser contratadas pelo poder público e apontou que as firmas pagaram propina ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (8/5).
O ministro da pasta, Vinicius Carvalho, declarou inidôneas as empresas Maersk Supply Service Apoio Marítimo; Maersk Brasil Brasmar; A. P. Moller Maersk; e LR2 Management. As duas últimas são sediadas na Dinamarca. A Maersk prestava serviços de navegação marítima à Petrobras e teve executivos réus na Lava Jato.
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O processo administrativo de responsabilização, que apura condutas de empresas por atos lesivos à administração pública, foi aberto pela CGU em 2020. As apurações apontaram que as companhias pagaram propinas mensais, entre 2006 e 2014, a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal. Primeiro delator da Lava Jato, Costa foi preso em 2014 e condenado a 70 anos de prisão. O engenheiro morreu em 2022.
Procurado, o grupo Maersk não respondeu. O espaço segue aberto a eventuais manifestações.
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