Na última quarta-feira (22/5), Marcus Grubert, marido da cantora gospel Heloísa Rosa, passou por uma audiência de custódia, no condado de Osceola County, na Florida, Estados Unidos, depois de ser preso por abusar de uma menina de seis anos. Na ocasião, ele teve o pedido de fiança negado e continuou preso.
Nesta sexta-feira (24//5), a Hope & Justice Foundation, que auxilia os familiares da vítima, compartilhou um vídeo com as imagens da reunião, que colocou o detento a cargo da Justiça americana, protocolo parecido com o do Brasil, que acontece após 24 horas da prisão do suspeito.
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Durante a audiência, a advogada de defesa do Marcus, Michelle Yard, recebeu a decisão da juíza Strowbridge. O juiz do caso, Keith Carsten, indicou que há causas prováveis suficientes para as alegações de crime capital, sendo assim, sem direito de responder em liberdade. Grubert vai aguardar uma nova data para se apresentar judicialmente.
Marcus Grubert também foi proibido de contatar a vítima e qualquer possível testemunha do crime.
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Uma publicação compartilhada por Anna Paula Moreira Alves-Lazaro (@hopeandjusticefoundation)
Recentemente, a coluna Fábia Oliveira bateu um papo exclusivo com Anna Alves-Lazaro, fundadora da Hope & Justice Foundation, que deu mais detalhes sobre o episódio:
"Ele foi preso pelo crime de estupro de vulnerável, com agravante de ter sido uma menor de 12 anos e, por isso, se enquadra como crime capital. Isso significa que ele pode pegar, no mínimo, 25 anos e, no máximo, prisão perpétua ou pena de morte, de acordo com a legislação da Flórida. Além disso, o tribunal pode impor uma pena pecuniária de 10 mil dólares [R$ 51,6 mil em cotação atual] ou mais", explicou.
E a defesa do preso tentou liberá-lo para esperar a sequência do caso com a família, sem sucesso: "Não foi estipulada fiança logo que ele foi preso, porém o advogado dele pediu a fiança na audiência de custódia e foi negado pelo juiz. Com isso, ele vai ser mantido preso, provavelmente até o julgamento. A primeira audiência pode acontecer até 175 dias [quase 6 meses] depois da prisão", relatou ela.
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