O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), calcula cerca de 400 votos favoráveis à aprovação das leis complementares da reforma tributária. O cálculo considera, inclusive, votos do PL "moderado" — daqueles deputados mais ligados ao Partido Liberal do que ao bolsonarismo.
Aliás, ao contrário da votação da primeira fase, em dezembro de 2023, o bolsonarismo não se mobilizou contra as leis que regulamentam a reforma. É muito tímida a oposição ao projeto do governo Lula (PT), o que mostra que até mesmo "bolsonaristas clássicos" trairão o movimento e votarão pela aprovação.
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Por isso, o governo, Lira e os líderes esperam uma votação sem grandes sustos. A manobra de Lula ao pedir regime de urgência aos projetos também possibilita que os textos sejam votados direto em plenário.
Claro que a liberação de emendas ajudou a essa boa aceitação às leis complementares, mas o bom trânsito de Fernando Haddad (Fazenda) com os deputados que compõem os dois Grupos de Trabalho também influenciaram o fluxo. Segundo o que o governo espera, a votação será mais fácil que a emenda constitucional.
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