De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Roraima (RR) é o único estado do Brasil que ainda está em crescimento populacional. Conforme as publicações desta quinta-feira (22/8), RR teve ao menos dois filhos por mulher em idade reprodutiva em 2023.
A taxa de 2,1 filhos por mulher é necessária para que o tamanho da população se mantenha constante, de acordo com o IBGE, sem contar a migração. Depois de Roraima vêm Mato Grosso (1,98) e Amazonas (1,96).
O levantamento considera informações preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos de 2000 a 2023, do Ministério da Saúde, e das Estatísticas do Registro Civil e do Censo Demográfico de 2000 a 2022, ambos do IBGE.
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Taxa de fecundidade
Em queda no Brasil, a fecundidade apresenta uma tendência similar entre todas as regiões do país, que caminham para 1,5 filho por mulher a partir de 2056 e até 2070, último ano divulgado no pacote de projeções da população brasileira.
Já neste anos, a taxa de fecundidade do Brasil estaciona em 1,5, conforme a projeção do órgão, com um intervalo de 2035 a 2049 em 1,4, retornando ao número anterior até 2070.
Faixas etárias
Na divisão por faixas etárias das mães em Roraima, o grupo de 20 a 24 anos lidera, seguido pelos de 25 a 29 anos e de 15 a 19 anos.
Roraima se mantém, nas projeções de 2023 e 2024, como a unidade da federação com as taxas de fecundidade mais altas do grupo etário de 10 a 14 anos.
Mas o estado também segue a tendência de queda nacional, rumo a 1,5 filho por mulher, que tem uma queda mais acentuada no Norte e no Nordeste. Segundo o IBGE, estados do Norte do país iniciaram a redução de fecundidade depois dos de outras regiões.
Outro fator que pode ajudar a explicar as taxas de fecundidade mais altas em Roraima é o contingente maior de população indígena na população, especialmente a parcela que vive dentro de terras indígenas. Ainda, a migração de venezuelanos para o estado brasileiro também influencia nos números de fecundidade, de acordo com instituto.
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