O grupo terrorista Hamas disse neste domingo (25/8) que rejeita novas condições apresentadas por Israel para negociações de cessar-fogo em Gaza. A rejeição acende ainda mais as dúvidas sobreo fim da guerra, que já dura mais de 10 meses.
As negociações não foram capazes de chegar a um acordo para encerrar a campanha militar israelense em Gaza, ou libertar os reféns capturados pelo Hamas no ataque do grupo a Israel, em 7 de outubro do ano passado. As informações são da Reuters.
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O principal ponto de divergência nas negociações, mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar, é a presença israelense no Corredor Filadélfia, estreito trecho de terra de 14,5 km de extensão ao longo da fronteira sul de Gaza com o Egito.
O Hamas afirma que Israel não cumpriu o compromisso de retirar tropas do corredor e apresentou novas condições, entre elas a triagem de palestinos deslocados que devem para o norte do enclave, que é mais povoado, assim que o cessar-fogo começar.
"Não aceitaremos discussões sobre retratações do que concordamos em 2 de julho ou novas condições", disse o oficial do Hamas Osama Hamdan à TV Al-Aqsa do grupo neste domingo.
Em julho, o Hamas havia aceitado proposta para iniciar negociações para libertação de reféns, incluindo soldados e homens, 16 dias após primeira fase de acordo que tinha como objetivo acabar com a guerra de Gaza, afirmou uma fonte sênior do Hamas à Reuters.
Segundo Hamdan, o Hamas entregou aos países mediadores sua resposta à última proposta.
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