Na semana passada, Jojo Todynho resolveu criticar o Bolsa Família, um programa de distribuição de renda do Governo Federal, que tem como objetivo reduzir os dados de pobreza extrema no Brasil. A influenciadora questionou a eficácia da ajuda, afirmando que algumas mulheres “fazem mais filhos apenas para receber o dinheiro do auxílio e gastam com cabelo, unha e bronzeamento”.
Sem citar o nome da ex-peoa, Gil do Vigor soltou o verbo no Instagram, no sábado (9/11), ao explicar os benefícios de políticas públicas como essa: “Vamos falar sobre o Bolsa Família que, de fato, transformou o Brasil. O programa era transferência de renda, tirar de quem tem muito para quem não ter nada e reduzir a extrema pobreza. Inclusive, reduziu, melhorou a insegurança alimentar e a inclusão educacional”, começou ele.
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Em seguida, o economista detalhou como a ajuda funciona: “É um programa de baixo custo para o governo, porque só representa 0,5% do PIB. Minha família foi beneficiada, minha mãe foi uma das primeiras. A gente passava uma fome triste, minha gente. Porque dá suporte para quem precisa viver com dignidade, quem busca oportunidade", disse.
Logo depois, ele falou sobre pessoas que usam o benefício de forma errada: “Agora, claro, sempre vai existir o extremo? Vai. Por exemplo, o seguro-desemprego: tem aquele trabalhador que vai sair do emprego e, mesmo sabendo que vai ter três ou quatro meses de seguro, já vai no outro dia procurar emprego, e procura até achar, minha gente. Mas vai ter o outro também que vai esperar até o último dia do seguro pra começar a procurar”, pontuou, antes de completar:
“Mas que dizer que, por conta disso, desse outro grupo, eu vou tirar o benefício do trabalhador? Não, gente, porque é um direito. Eu não posso querer julgar todo um Brasil, um país inteiro, por conta de um grupo pequeno de pessoas que existam. Sempre vão existir os extremos”, garantiu.
Ainda na publicação, ele falou sobre as pesquisas que promove: “Mas precisamos dar assistencialismo à maioria, à massa. Por isso que as políticas públicas de redistribuição de renda são importantes. E é exatamente por isso que eu e outros pesquisadores estamos estudando para entender os impactos dessas políticas em todas as suas nuances", relatou.
12 imagensGil do Vigor ainda contou que sonha poder se aprofundar ainda mais no assunto: “"Eu mesmo quero poder pesquisar de que forma o Bolsa Família reduziu a criminalidade. Eu acredito que, sim, mas não tenho dados ainda. Se um dia eu conseguir esses dados do Bolsa Família e dados de crime a nível Brasil, vou poder trazer uma análise mais aprimorada", contou.
No fim do relato, ele aproveitou para dar uma “alfinetada: “Mas é isso, precisamos de análises científicas para podermos falar sobre qualquer ponto, porque isso é importante. Dados ou informações sobre políticas públicas trazem conhecimento, algumas políticas vão ser boas, outras não. E a gente vai ajustando com o tempo. Mas é importante embasamento para falarmos dessas políticas”, disparou.
Nos comentários, os fãs de Gil do Vigor elogiaram o posicionamento dele: “Necessário!!!!
Entenda o caso
Jojo Todynho voltou a causar polêmica, na semana passada. Desta vez, a famosa, declaradamente de direita, decidiu criticar o Bolsa Família, que atende quase 21 milhões de residências brasileiras em situação de vulnerabilidade.
O programa, lançado em 2003, tem como objetivo reduzir os dados de pobreza extrema no Brasil. Mas, segundo a carioca, de 27 anos, nascida em Bangu, no subúrbio do Rio de Janeiro, o pagamento é um "absurdo" – nas palavras dela.
"Sabe qual é o absurdo maior? O povo fazendo filho adoidado. 'Ah, porque eu vou receber Bolsa Família'. [â¦] É assim que elas fazem, o povo se assegurando no Bolsa Família", ironizou a cantora.
E foi além: "Mas, esse auxílio aí, bebê, sai do imposto que mamãe e vários empresários pagam. O povo está achando que é festa. 600 reaizinhos, vou ali, vou fazer unha, cabelo, está todo mundo com bronze em dia, cabelo em dia, lookinho, com auxílio", disse ela, que afirmou estar sendo perseguida, que vai embora do Brasil, pois o país vai “virar a Venezuela”.
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