O Supremo Tribunal Federal (STF) julga pedido de habeas corpus do ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, preso pelo crime de estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa na Itália, em 2013.
No momento, Robinho está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo. O local é chamado de o “presídio dos famosos”, por abrigar criminosos de casos de grande repercussão nacional, como os Nardoni e Richthofen.
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Em Tremembé, o detento fica em uma cela de 8 m², na companhia de outro interno. Como mostrado pelo Metrópoles, Robinho está autorizado a praticar atividades físicas. Entre elas, estão as partidas de futebol com outros presos.
Desde o início, Robinho nega a participação no crime e pede pela liberdade. No entanto, a Justiça da Itália o condenou em todas as instâncias a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo, cometido dentro de uma boate em Milão, cidade italiana.
O Caso Robinho
O crime ocorreu em 2013, na boate Sio Caffé, em Milão, na Itália, à época em que o jogador atuava pelo Milan. Além dele, outros quatro brasileiros foram acusados de estuprar uma mulher de origem albanesa.
Robinho foi condenado em 2017 pelo crime. Ele acabou recorrendo da decisão, mas foi considerado culpado em todas as instâncias. A sentença da Itália foi de 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.
Em 2022, a Justiça Italiana julgou o brasileiro na terceira e última instância, impossibilitando qualquer outro tipo de recurso para o ex-jogador, e solicitou a extradição dele ao Brasil, para cumprir a pena no país. O pedido foi negado, uma vez que o Brasil impede a extradição de cidadãos para o cumprimento de pena. Mas agora ele cumpre a pena no sistema penitenciário brasileiro.
Robinho foi preso em 21 de março de 2024, logo depois de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) validarem, por 9 votos a 2, a sentença da Itália que o condenou a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.
Metropoles