São Paulo – A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta segunda-feira (23/12), que dará início à abertura de processo de caducidade dos contratos com as transportadoras de ônibus Transwolff e UpBus, acusadas de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em nota, a Prefeitura afirma que dará um prazo de 15 dias para as empresas se manifestarem, respeitando o direito à defesa, e que manterá “a continuidade do serviço de transporte público à população sem qualquer prejuízo, bem como os pagamentos a funcionários e fornecedores das duas companhias”.
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A Transwolff e a UpBus estão sob intervenção desde abril deste ano, quando foi deflagrada a Operação Fim da Linha, que investiga se há esquemas de lavagem de dinheiro do crime organizado no transporte público da capital.
A decisão pela extinção do contrato foi definida durante reunião na tarde desta segunda, na Prefeitura. Ainda não há definição sobre um novo processo de licitação, já que as empresas ainda precisam se manifestar.
Também em nota, a administração municipal afirmou que fiscalizações feitas nas empresas detectaram “inconformidades financeiras e operacionais”, além da necessidade de mudança em infraestrutura e manutenção veicular.
O presidente afastado da UpBus, Ubiratan Antonio da Cunha, foi preso por policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na última sexta (20/12) por descumprir medidas cautelares.
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