Alagoas já teve em campanhas eleitorais alguns "atentados políticos" forjados, visando fazer com que a "vítima" conquistasse votos pela piedade dos eleitores.
Normalmente isso não tem efeito prático, pois normalmente as investigações identificam que se trata de farsa e as "vítimas", além de desmascaradas, são derrotadas nas urnas.
Esse know how, embora não seja exclusivo do nosso Estado, foi utilizado por um alagoano de Palmeira dos Índios, José Aprígio (Podemos), que na eleição do ano passado tentou ser reeleito na Prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Nosso conterrâneo simulou um ataque a tiros contra ele próprio, em outubro de 2024, quando concorria ao segundo turno contra Engenheiro Daniel (União Brasil).
Investigação da Polícia Civil e do Ministério Público concluiu que José Aprígio forjou o "atentado", no qual a única coisa de real foi o ferimento que ele recebeu de propósito, para dar ares de veracidade à situação - até chegou a ser hospitalizado, na época.
A farsa envolveu nove pessoas, incluindo três secretários de Aprígio na prefeitura e um sobrinho do ex-prefeito.
Agora, além de derrotado e de carregar um ferimento no corpo, José Aprígio está processado e desmoralizado.
TNH1