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Avião

Queda de avião: com corpos removidos, saiba qual é o próximo passo

São Paulo — Após a remoção de todos os corpos das 62 vítimas do acidente aéreo com um avião da VoePass em Vinhedo, no interior de São Paulo, os destroços da aeronave serão enviados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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Foto: G1 - Globo

São Paulo — Após a remoção de todos os corpos das 62 vítimas do acidente aéreo com um avião da VoePass em Vinhedo, no interior de São Paulo, os destroços da aeronave serão enviados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Nos próximos 30 dias, o órgão deve trabalhar em um relatório preliminar sobre o que teria provocado a queda do avião.

As equipes de resgate concluíram a retirada dos corpos dos destroços da aeronave por volta das 18h30 desse sábado (10/8). As vítimas foram encaminhadas para o Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo, onde famílias aguardam para fazer o reconhecimento. Pelo menos 30 já passaram por necropsia e foram planilhados e radiografados.

Ainda na noite de sábado, os motores do avião e a cauda também foram retirados do local do acidente. A VoePass vai encaminhar os objetos para perícia. O recolhimento do restante dos destroços será feito pelo Cenipa.

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Avião cai em Vinhedo, interior de SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião com 61 passageiros caiu em Vinhedo

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Avião com 61 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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Trajeto de avião que caiu em Vinhedo, SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Avião ficou totalmente destruído

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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo (vista aérea por drone). As autoridades brasileiras tentam descobrir exatamente o que causou a queda do avião do dia anterior, em que morreram todas as 62 pessoas a bordo

Allison Sales/picture alliance via Getty Images

As equipes que trabalham na tragédia encontraram “um desenho da aeronave no chão”. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião da Voepass “caiu chapado” no terreno, apresentando a área da cabine mais preservada e com grande destruição por conta do incêndio da metade para a cauda.

Com isso, a retirada dos corpos foi facilitada. Segundo Maycom Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, as vítimas "estavam como se estivessem sentadas" em seus assentos, e não foram ejetadas. Os que estavam na parte traseira da aeronave devem ser os de mais difícil identificação.

Investigação civil

A Polícia Civil informou no sábado que o inquérito será instaurado na delegacia de Vinhedo para apurar todos os fatos relativos ao acidente.

Delegado titular da 1ª Seccional de Campinas, José Antônio Carlos de Souza ressaltou o trabalho de compartilhamento de informações entre todas as instituições envolvidas para minimizar o sofrimento dos familiares.

Já o superintendente da Polícia Federal, Rodrigo Sanfurgo, destacou que a PF empregou seus melhores equipamentos e profissionais, e que só sairá de Vinhedo “quando os trabalhos forem finalizados”.

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“Difícil falar em prazo, mas nós podemos afirmar que estamos trabalhando incansavelmente para finalizar esse trabalho e confortar todas as famílias. Estamos entregando todo nosso esforço”, disse Sanfurgo.

Acidente

O avião da VoePass, de modelo ATR-72, partiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando, por volta das 15h, caiu verticalmente até colidir com o solo no quintal de uma casa em Vinhedo. A aeronave explodiu e pegou fogo. Ninguém no solo se feriu.

A principal suspeita sobre a causa do acidente é uma falha no sistema anticongelamento, que teria provocado o acúmulo de gelo na aeronave, fazendo com que o piloto perdesse o controle.

Em entrevista coletiva nesse sábado, o chefe do Cenipa, Brigadeiro Moreno, reforçou que o avião não fez comunicação de emergência com a torre de controle.

Fonte: Metropoles

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